Sunshine Coast – Brisbane

Tendo nos despedido dos golfinhos, seguimos caminho sul em direção a Brisbane. Nossa porta de entrada para essa, que é a terceira maior cidade australiana, foi Sunshine Coast, um conjunto de vilarejos que se estende por mais de 100 km de prístinas praias.



Golfinho de Tin Can Bay

Tínhamos apenas um dia em Sunshine, por isso, teríamos que ser muito cautelosos dentro dos critérios priorização e maximização. Assim, escolhemos passar o dia em Noosa e pernoitar em algum caravan park a beira a mar.

Essa, sem dúvidas, foi uma boa escolha. Em Noosa, andamos pelo centrinho, repleto de shoppings de grifes e gente elegante, almoçamos e seguimos para um trekking de 8 km, pela costa, no Noosa National Park.

Ao longo do trekking, foi fácil entender porque esse é o parque mais visitado em todo Estado de Queensland. A caminhada, repleta de subidas e descidas, foi largamente compensada pela rica flora da região e pela vista da baía, repleta de belas praias e penhascos de tirar o fôlego. Em dias mais afortunados, nessa trilha, é possível se avistar coalas em natura. Mesmo não tendo sido o caso, valeu muito à pena.



Trekking em Noosa

Dentro do planejado, pernoitamos em um caravan park localizado há cerca de 10 km da cidade. Preparamos nosso próprio jantar enquanto papeamos com um dos gerentes do estabelecimento. Interessante que o havíamos encontrado no caravan park onde ficamos em Rainbow Beach, ocasião em que ele estava de folga. Enquanto a conversa rolava, o frasco de gás de nosso fogão de acampamento desconectou-se, formando uma pequena nuvem de fogo. Além dos já citados, havia dois casais, já na terceira idade, conosco. O susto foi geral, mas sem nenhuma conseqüência, o que acabou gerando boas risadas.


No outro dia, quando estávamos desmontando acampamento e nos preparando para nos despedir de nossa spaceship, percebemos que no contrato rezava que deveríamos devolver o veículo no dia 16 e não naquela segunda-feira, 17. Ocorre que no Brasil, quando contamos prazos, desconsideramos o primeiro dia e incluímos o último. No caso do aluguel de camper na Austrália é diferente.
Com essa apreensão, seguimos o 100 km para Brisbane, onde nos hospedamos no backpacker YHA e fomos entregar o veículo. No final, depois de uma boa conversa, fomos livres da multa pelo atraso na entrega da Spaceship, mas, tivemos que pagar 60 dólares por mais um dia de aluguel. Saiu barato, principalmente, se consideramos que esse atraso nos permitiu fazer a trilha em Noosa e visitar a baia dos golfinhos em Tin Can Bay.
Agora, sem camper, escolhemos a opção mais em conta no YHA, um quarto misto para seis pessoas. Ficamos com um casal francês, um chinês e uma alemã. Descansamos o resto da tarde e saímos para uma caminhada pelo centro da cidade.


Brisbane

No dia seguinte, nos juntamos a um tour gratuito promovido pela prefeitura. Esse passeio, de três horas de duração, ocorre todos os dias, às onze da manhã, a partir do Hall da cidade. O guia nos deu um panorama completo a respeito da história da Austrália, sob o ângulo de Queesland, onde nasceu e cresceu.

Para encerrar o dia com chave de ouro, embarcamos em um citycat (embarcação que integra o transporte público) para um cruzeiro pelo Rio Brisbane. A pesar do frio que fazia, o passeio nos permitiu ter uma visão mais ampla da cidade, sem contar o romantismo de fazê-lo ao por do sol.

Por fim, encerramos a noite com mais um pequeno giro pelo centro da cidade e fomos para o hostel para nos prepararmos para a partida no dia seguinte.
Falando em hostel, aqui cabe um parêntese no que toca a rede YHA na Austrália. Não é por acaso que por aqui esses albergues são tidos como backpackers cinco estrelas. Nossa experiência com o YHA, tanto em Brisbane, quanto em Melbourne, só reforça a boa fama da rede. Cuidado com a higiene, staff qualificado, lockers, cozinha bem equipada, são apenas alguns dos muitos pontos positivos que poderíamos ressaltar no YHA/HI na terra dos cangurus.
Bem, no outro dia o de sempre: check out e transporte para o aeroporto, dessa vez, feito por trem, cujo o ticket foi adquirido no próprio hostel, com desconto. Fica a dica. O aéreo, fizemos com a Virgin, companhia de baixo custo que apenas há algum tempo passou a operar na Austrália. Nem deu para sentir o vôo, uma hora e meia depois, estávamos sobrevoando Sydney, avistando tudo o que há de glamoroso na cidade: Opera House, Anzac stadium, Sydney Brigde, Palm Beach, etc. As emoções da chegada e da nova partida, ficam para o próximo post.
Vista aérea de Sydney na chegada

Comentários

  1. buscando informações sobre a Austrália, viajamos com a descrição de vcs! Gostaria de maiores informações a respeito de alugar um camper, rodovias, distâncias percorridas e pontos de paradas.

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    1. Olá! Primeiro desculpe a demora em responder. Se a informação ainda for últil, recomendo o aluguel da camper com o site http://blog.jucy.co.nz/winners-jucy-loves-snow-photo-competition-announced.
      A época o atendimento que recebemos foi super profissional e o preço bastante em conta.

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