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Mostrando postagens de 2010

Do Cairo para casa

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Platô de Giza Cairo, último destino de nossa aventura de 180º em 180 dias. Havíamos separado apenas três dias para a cidade. Era apenas uma pequena degustação. Dos países que visitamos ao longo desses seis meses, pela distância da Europa, o Egito é um dos mais acessíveis para um eventual retorno. Sabendo disso, concentramos nossa visita naquilo que julgamos ser essencial: Pirâmides, Museu e Bairro Mulçumano. Por outro lado, dada a excelente localização do hotel Ismailia, também, aproveitamos para bater perna no frenético centro da cidade e relaxar em um jardim as margens do Nilo. Para quem deseja visitar a cidade a partir do oriente próximo, uma boa notícia: os preços no Cairo são absurdamente inferiores daqueles praticados em Israel, Jordânia e Dubai. Assim, nos hospedamos em um quarto enorme, com excelente vista da cidade, por módicos trinta e cinco reais a diária, incluso café da manhã. Tá certo que o banheiro era compartilhado e o elevador do hotel está lá desde os anos trinta (

Do rastro de Laurence das Arabias ao Cairo

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Aqaba (Jordânia), em primeiro plano; ao fundo, Eilate (Israel) Wadi Rum é um dos destinos mais populares na Jordânia. A oportunidade de seguir a trilha do lendário Laurence das Arabias e dormir em acampamentos de beduínos sob o céu estrelado do deserto atrai turistas dos quatro cantos do planeta. Acampando com beduínos - Wadi Rum Reservamos o passeio no próprio Valentine Inn hotel, o que nos garantiu um bom desconto sob os preços praticados no centro turístico de Wadi Rum ou pela internet. Wadi Rum O tour que realizamos envolveu, além do acampamento, cinco horas de veículo quatro por quatro. Tudo ficou melhor com os colegas que fizemos durante a aventura: o casal espanhol José e Ester, que havíamos conhecido em Wadi Musa; e o casal nicaragüense, Flávio e Carolina. Esse último parecia ter saído direto de uma novela mexicana. Foram momentos muito legais, onde gargalhamos e praticamos espanhol. De quebra, José nos deu preciosas dicas a respeito de fotografia profissional. 4x4 - Wadi

Petra

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Tesouro - Petra Nossa volta à Jordânia ocorreu sem sobressaltos. Incrível como os trâmites de fronteira entre Eilate e Aqaba são muito mais simples e tranqüilos do que o tumulto que vivenciamos quando cruzamos de Amã para Jerusalém. Já do lado jordaniano, depois de intensa barganha contratamos um taxi para irmos direto para Wadi Musa (50 jdn), distante cerca duas horas de onde estávamos. É preciso dizer que essa opção é a mais cara para se fazer o trajeto. Como opção mais em conta, poderíamos ter tomado um taxi para o centro de Aqaba e de lá ter pegado ônibus, taxi coletivo ou minivan para Wadi Musa. Ocorre que já eram quase seis da tarde, naquele horário, tentar fazer conexões de transporte poderia significar termos de dormir uma noite em Aqaba. Em Wadi Musa (Vale de Moisés, em português), nos hospedamos no hotel Valentine (20 jdn, por quarto duplo, com café da manhã e banheiro privado). Esse hotel tem um clima bem legal, repleto de viajantes com funcionários prestativos e condução

Israel II - Da Galiléia a Massada

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Tel Aviv Na sequência de nossa viagem por Israel, seguimos de Jerusalém para a região da Galiléia. Percorrendo cerca de duas horas e meia de transporte público, cruzando Samaria e outras regiões da Cisjordânia, chegamos a Tiberíades, principal cidade localizada as margens do lindo lago. Era quase 13h de uma sexta-feira, o que significava que tínhamos que nos apressar para conseguir informações e a acomodação, por conta do Shabah dos judeus, quando quase tudo fica fechado até o por do sol de sábado. Terminamos nos hospedando no hostel de um judeu chamado Raphael que, muito prestativo, nos municiou com muitas informações, além de nos ter dado um bom desconto em um quarto de casal, com ducha, internet, TV, wireless, ar condicionado e acesso livre a cozinha. Tendo garantido um lugar para dormir, fomos comprar os itens de supermercado para as refeições dos dois dias que ficaríamos por ali. Ao cair da tarde, nos juntamos a um grupo de árabes e judeus que estavam assistindo o jogo Brasil-Ho

Entrevistando um Judeu Ortodoxo

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Sinagoga Ohel Yatzchak - Cidade Velha, Jerusálem Não é todo o dia que temos a oportunidade de conversar com um judeu ortodoxo. Por isso, durante uma visita a sinagoga Ohel Yatzchak , em Jerusálem, onde fomos recebidos muito simpaticamente por um jovem religioso chamado Shimon, aproveitamos para tirar dúvidas a respeito das tradições e costumes desse povo tão singular.Depois de o rapaz ter nos apresentado os aspectos gerais da sinagoga, iniciamos o bombardeio. Qualquer pessoa pode participar de cultos ou cerimônias em sinagogas? Shimon - Sim, nossos encontros são abertos. Mesmo não judeus podem acompanhar os hinos e a leitura da Torah. Entretanto, não fazemos como os cristãos e mulçumanos que procuram fazer discípulos. Se alguém quer se tornar judeu esse alguém é bem vindo, entretanto, antes, precisa saber que essa é uma vida de muitas restrições e que todos vão o odiar. Percebemos que os judeus mais religiosos vestem costume preto, camisa branca e usam chapéu. Esse tipo de traje é euro

Israel I - Jerusalém

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Muro das lamentações Para cruzar a fronteira com Israel, primeira tomamos um taxi para a borda jordaniana. Arranjamos o transporte com o próprio hotel, a quem solicitamos que acionasse o taxista que nos trouxe no primeiro dia, o Muhamed. Engraçado o suficiente que, quando disse o nome do taxista, a recepcionista disse que todos os taxistas atendem por esse nome. Por sorte, um membro da equipe do hotel conhecia o camarada e acabou dando tudo certo. Esse deslocamento durou uma hora, onde cruzamos pequenos morros e vales. Muhamed nos deixou num ponto de onde seguimos a pé, algo em torno de duzentos metros, tendo nossos passaportes sendo sido checados duas vezes. Interessante, que em todas as ocasiões, depois que os policias sabiam de nossa nacionalidade, o semblante sisudo dava lugar a um Brasilia... wellcome Brasilia, we love brasilia. Na imigração, solicitamos que nossa saída não fosse estampada no passaporte. Essa era a primeira parte do plano para não termos problemas na ida para casa

Amã

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Palace Hotel - Amã Depois da rápida passagem por Dubai, no dia 25 de junho, chegamos ao aeroporto de Amã, onde conseguimos o visto sem mais problemas. Pagamos 10 dinares para cada um, algo em torno de cinqüenta reais os dois juntos. Na saída do aeroporto, pequeno e sem qualquer conforto, tomamos um ônibus para a estação que fica próxima ao centro da cidade de onde pegamos um taxi (carro privado) para o Palace Hotel. Aqui cabe uma explicação rápida sobre taxis na Jordânia. Existem as companhias de taxi normal e os taxis privados que são pessoas comuns que fazem serviço de transporte. Normalmente é mais barato utilizar os taxis privados que os taxis normais, desde que se combine o preço antes. Nesse trajeto, já deu para perceber quão grande era a cidade, fundada no passado sob sete montes, mas, que hoje se esparrama deserto a fora abrigando mais de dois milhões e duzentas mil pessoas. Detalhe que grande parte desse contingente populacional é constituído por refugiados palestinos, liban

Dubai

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Dubai em dia de tempestade de areia ... Deixando a Tailândia, nos dirigimos para nossa ultima parada antes de ir para casa. Era chegada a vez do Oriente Médio. Separamos três semanas para a região, por onde estamos entrando e saindo por Dubai, com visitas a Jordânia, Israel e Egito. Em razão de outro desencontro causado pelos despreparados servidores da Emirates, passamos menos de vinte e quatro horas em Dubai, mesmo tendo um visto para 96 horas de visita. Por outro lado, para otimizar o tempo, contratamos um guia particular que, em cinco horas, nos levou para os principais pontos de interesse da cidade. Como já estávamos prevendo, a cidade era uma sauna. Naquele dia fez 37ºC. Nada mal para quem vai encarar aproximadamente 47ºC (com promessa de 50ºC no Egito, Cairo). A proximidade do mar faz de Dubai uma cidade quente e úmida, onde vapores de ar se misturam a poeira do deserto. Por isso, o ar condicionado do carro do guia Farah, brasileiro apaixonado, fez toda a diferença. Nessa breve

Golfo da Tailândia

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Vai uma ducha? Ainda atordoados com a caos da cidade, visando evitar o assédio de taxistas e motoristas de tuk tuk, pedimos auxílio do hotel para encontrarmos um taxi que nos levasse à estação de trem. Na estação, repleta de locais e turistas, por incrível que pareça impera a ordem. Os banheiros, pagos com centavos de real, são limpos; ambulantes e vendedores de pacotes turísticos são barrados pela polícia. Embarcamos no trem pontualmente às 17h10, porém, partimos com 40 minutos de atraso. No primeiro momento não entendemos bem como funcionava o serviço. Todavia, auxiliados por um gentil nativo, professor de matemática, descobrimos que nossos assentos se transformariam em camas, tal qual aquilo que acreditávamos ser bagageiros sob nossas cabeças. Um pequeno detalhe. Por ingenuidade, quando compramos o bilhete upper, pensávamos estar adquirindo assentos no andar superior do vagão como em outros países. No entanto, para nossa surpresa, o professor nos explicou e depois constatamos: duas

Bangcoc

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Principal canal de Bangcoc Aeroporto de Bangcoc. Estamos dando nossos primeiros passos no oriente. Publicidades e placas informativas se misturavam na mesma proporção dos caracteres ocidentais e tailandeses. Depois de enfrentarmos a fila na imigração, o agente, que veste uma máscara daquelas da época da gripe suína, verifica nossos passaportes e diz: primeiro vocês ver saúde. Procuramos alguém com um inglês melhor e somos informados que como sul-americanos precisávamos primeiro do carimbo do controle sanitário. No setor apontado, encontramos o responsável dormindo em banco tal qual uma criança. O sujeito acorda e, com cara de poucos amigos, verifica superficialmente nossos passaportes e carimba nossos formulários de imigração. Burocracia atendida, retornamos à imigração e temos nossos passaportes carimbados. Enfim, estávamos autorizados a entrar no território do antigo império Sião. Curioso que nossas bagagens não passaram por nenhum tipo de verificação. Eram quase duas horas da manhã