Melbourne III



Nosso terceiro dia em Melbourne foi marcado pela visita a uma das principais atrações da Austrália: os monólitos marítimos conhecidos como doze apóstolos. A atração fica a duas horas e meia da cidade, para chegarmos lá, seguimos uma excursão no estilo turistão. A melhor opção teria sido alugar um carro, mas não tivemos tempo para estudar mapas e consultar fóruns de mochileiros, portanto, seguimos em um ônibus turístico. Ainda assim, valeu muito a pena.



O passeio que segue pela lendária Great Ocean Road é de tirar o fôlego. No caminho, praias, sossegados balneários, penhascos cinematográficos e até florestas de eucaliptos com direito a koalas em natura. Durante a excursão, contamos com a companhia de outra colega de escola, a Begoña (Espanhã). Na verdade, a encontramos no albergue, por um completo acaso. Quando falamos do passeio, ela decidiu por nos acompanhar, o que foi muito legal.
No dia seguinte, último dia na cidade, visitamos atrações como War Memorial, Complexo olímpico e Imigration Museum. Esse último, a pesar de pequeno, toca fundo na ferida, revelando, não apenas os aspectos positivos, mas também, os pontos obscuros que permeiam o tema. Por exemplo, foi curioso saber da importância dos cameleiros paquistaneses para o processo de exploração dos locais mais remotos do país. Sem o camelo, o continente precisaria esperar mais de um século para ser decifrado. No entanto, no início do século XX, com o advento de trens e automóveis, o governo australiano resolveu exterminar todos os camelos, ao mesmo tempo em que promoveu uma política de europeização da população perseguindo cameleiros islâmicos e demais asiáticos.



Depois das emoções com a Fórmula 1, perda de fôlego com maravilhosas paisagens naturais e aula de história, tomamos o vôo de volta para Sydney.

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