Amã


Palace Hotel - Amã

Depois da rápida passagem por Dubai, no dia 25 de junho, chegamos ao aeroporto de Amã, onde conseguimos o visto sem mais problemas. Pagamos 10 dinares para cada um, algo em torno de cinqüenta reais os dois juntos.
Na saída do aeroporto, pequeno e sem qualquer conforto, tomamos um ônibus para a estação que fica próxima ao centro da cidade de onde pegamos um taxi (carro privado) para o Palace Hotel.


Aqui cabe uma explicação rápida sobre taxis na Jordânia. Existem as companhias de taxi normal e os taxis privados que são pessoas comuns que fazem serviço de transporte. Normalmente é mais barato utilizar os taxis privados que os taxis normais, desde que se combine o preço antes.


Nesse trajeto, já deu para perceber quão grande era a cidade, fundada no passado sob sete montes, mas, que hoje se esparrama deserto a fora abrigando mais de dois milhões e duzentas mil pessoas. Detalhe que grande parte desse contingente populacional é constituído por refugiados palestinos, libaneses e iraquianos.


Por indicação do Lonely Planet, ficamos no Palace Hotel. Não tem luxo, mas é bem organizado, com quartos limpos, café da manhã incluído no preço, além de um atendimento muito simpático. Nesse hotel também se pode organizar tours para Petra, Madaba (Monte Nebo e Betânia), Jerash, King´s Highway, etc.


Por duas noites pagamos 36 dinares para quarto duplo e banheiro compartilhado. Para quem se interessar segue o site para verificar preços e disponibilidade de quartos: http://www.palacehotel.com.jo/



No primeiro dia, como já chegamos depois do horário do almoço, depois de nos acomodarmos, fizemos uma boca, onde experimentamos o famoso falafel, para depois caminharmos sem compromisso pelo tumultuado centro da cidade.
O curioso é que pelas vestes de homens é mulheres e traços arquitetônicos dos bazares, alguns com vestidos árabes de todas as cores, parecia que estávamos no início do século passado. Por outro, a quantidade de cd´s e dvd´s piratas e demais bagulhos eletrônicos chineses, a toda hora nos trazia de volta ao século XXI.

No dia seguinte, acordamos cedo para, logo pela manhã, conhecer as ruínas do império romano que há na cidade. Primeiro, visitamos o Anfiteatro, preço: 1 dinar - Muito bacana! Tudo muito bem preservado. A entrada no complexo (que é pequeno) dá direito a visitar o Museu Folclórico e o Museu de Tradições Populares. Vistamos também o Odeon, mine teatro que fica na retaguarda do complexo.



Anfiteatro Romano - Amã


Aldeon - Amã

Dali, seguimos caminhando morro acima para a Citadel, preço: 2 dinares por pessoa – Para chegar até esse local se pode pegar um taxi ou subir andando mesmo. Valeu a pena porque o lugar é muito legal. Citadel é onde historicamente a cidade de Amã iniciou-se. Como essa região tem muita história lá você vai encontrar: ruínas de uma igreja bizantina, pilares do templo de Hércules e um pouco do que sobrou de uma estátua que acredita-se que seja do Hercules, ruínas de um palácio e um dos melhores museus da Jordânia, que é o National Archeological Museum. Quando você entra não dá nada por ele porque é bem simplesinho. Mas nele você vai encontrar coisas antiqüíssimas de 8500 anos AC. Acredita-se ser esculturas mais antigas do mundo. Alguém duvida?

Ruínas do templo de Hércules - Amã

Para fechar o passeio, decidimos conhecer a parte moderna de Amã. Sim, porque o local onde ficam os hostels não é nada moderno. Acrescente-se que, quando se trata de capitais de países árabes, a primeira coisa que vem a cabeça são imagens de prédios modernos e sofisticados. Em Amã, não há nada disso. Ainda assim, valeu a visita ao shopping Meca Mall, principalmente, por ter sido divertido ver bandeiras do Brasil por toda a parte.


Nessa última noite em Amã, assistimos a seleção brasileira empatar com Portugal, na companhia do staff do hotel e de outros viajantes. Foi divertido. Nessa ocasião, conhecemos a francesa, Hafida, terminamos jantando juntos nas proximidades. A conversa durou longas horas, onde compartilhamos informações sobre nossas viagens, o que foi muito bom para organizamos o resto da nossa trip.

No dia seguinte, foi acordar cedo e enfrentar a travessia da fronteira para Israel.

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