Chegamos e agora?

O impressionante do primeiro dia foi que não conseguimos dormir tanto mesmo com todo o cansaço. Imaginamos que isso tenha ocorrido em razão do fuso.

No primeiro dia, em meio a um mundo novo, já saímos para bater perna e fomos parar na Circular Quay, região da Opera House e da Harbour Bridge.

Aos poucos fomos nos adaptando e conhecendo tudo a pé, literalmente. Ao contrário de outras grandes cidades, Sydney carece da distribuição gratuita de mapas que comportem toda a cidade. Os mapas em regra, são pequenos e trazem apenas a região da City e subúrbios adjacentes. Com o passar dos dias, descobrimos que dá para conseguir mapas da região de Bondi Beach e Janction, mas já era tarde e vou contar o porquê.

No primeiro final de semana, resolvemos ir andando e ir andando... Até que chegamos, a pé, em Bondi Beach. Quando contamos a história para australianos, outros gringos e brasileiros que vivem aqui, quando acreditam, dizem que somos loucos, tamanha à distância que separa aquela região de Kings Cross, onde estávamos hospedados. Esse povo todo fica mais intrigado, quando dizemos que fomos e voltamos a pé dois dias consecutivos. Por outro lado, acho que o povo aqui tem uma visão meio bahiana de mundo (posso falar porque tenho sangue daquela terra hahah). de Bondi Beach até a City são cerca de 1h40minutos. Tudo bem, não é tão perto, mas também não é esse absurdo de longe.



(Willian Street; com a City na parte superior)




Na segunda, dia 11/01, o curso da Eliane começou. Outra vitória, ela venceu a barreira do idioma e foi perfeitamente integrada ao curso de Business na Martin College, tão integrada que já fez amizade com um grupo de quatro coreanos e uma chinesa. Outro dia, saímos para jantar com eles o que foi muito legal.

Na minha semana livre, procurei incessante por um lugar para ficarmos. Visitei tudo que é shared (apartamentos com quartos compartilhados) em vários bairros de Sydney. As premissas eram ficarmos em um lugar a distancia de caminhada para a escola num ambiente limpo e organizado.

O problema é que todas essas premissas juntas não são um sonho muito fácil de se realizar. Você pode até encontrar um apartamento bacana, bem localizado e às vezes até com uma visão maravilhosa da cidade. Mais limpo e organizado. É a parte mais difícil.

Andamos muito! Fomos a diversos apartamentos e quando não eram lotados, tipo com seis pessoas morando eram lugares sujos, desorganizados e com um povinho esquisito. Oramos muito ao Senhor para nos dar uma direção e nos abençoar nessa busca incessante.

Enquanto isso acabou o período de nossa hospedagem no Backpacker Head Quarter. Saímos de lá e nos hospedamos em outro Hostel, Jolly Swagman . Achávamos que havia sido uma boa troca, mas no final das contas foi bem cansativo. Por ser um hostel maior que o Backpacker Head Quarter, havia muito barulho, gente bebendo até tarde na parte de baixo e o hall sempre muito cheio. Já estávamos meio de saco cheio disso e ansiosos por um cafofo só nosso!! Tínhamos certeza de que iríamos encontrar!





(caminho diário para casa)

Foi o que ocorreu quando dissemos a Deus: Senhor não conseguiremos com nosso esforço, estamos cansados de procurar, resolve esse assunto para nós. O impressionante foi que no outro dia um colega de classe da Eliane indicou um consultor brasileiro quem nos indicou um apartamente. Dai foi tomar posse da benção. A experiência em detalhes já enviamos para o email de vários familiares, colegas e amigos, mas o certo é que estamos morando em um apartamento muito bem equipado, com mais três pessoas, em um dos principais cartões postais da Austrália, Darling Harbour. O que fica da experiência: Deus sempre tem o melhor para aqueles que o buscam. Se é assim nessa vida, o que dizer do que Ele tem preparado para nós na Eternidade!!!

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Primeiros passos na terra do crocodilo adormecido

Dia das mães

E lá fomos nós...