Bangcoc
Aeroporto de Bangcoc. Estamos dando nossos primeiros passos no oriente. Publicidades e placas informativas se misturavam na mesma proporção dos caracteres ocidentais e tailandeses. Depois de enfrentarmos a fila na imigração, o agente, que veste uma máscara daquelas da época da gripe suína, verifica nossos passaportes e diz: primeiro vocês ver saúde.
Procuramos alguém com um inglês melhor e somos informados que como sul-americanos precisávamos primeiro do carimbo do controle sanitário. No setor apontado, encontramos o responsável dormindo em banco tal qual uma criança. O sujeito acorda e, com cara de poucos amigos, verifica superficialmente nossos passaportes e carimba nossos formulários de imigração.
Burocracia atendida, retornamos à imigração e temos nossos passaportes carimbados. Enfim, estávamos autorizados a entrar no território do antigo império Sião. Curioso que nossas bagagens não passaram por nenhum tipo de verificação.
Eram quase duas horas da manhã. Precisávamos encontrar a forma mais em conta e segura de irmos para a Khao San Road. Dado o horário, optamos por um taxi. No trajeto, dando o tom do que haveríamos de encontrar pela frente, engarrafamentos e mais engarrafamentos. Tentando aplacar o desconforto provocado pelo trânsito, o motorista, com um inglês truncado aprendido nas ruas, era só simpatia.
Alta madrugada. Na lendária Khao San Road, centenas de mochileiros vindos de todas as partes do planeta. Ambulantes, taxistas, condutores de tuk tuk e vendedores de pacotes turísticos se mesclam como no caos original da mitologia grega. Inevitável nos perguntar: o que estamos fazendo aqui? Tudo melhora, quando seguindo a dica de nosso guia, encontramos um hotel bem estruturado, onde optamos por um quarto a retaguarda, com ar condicionado e quase imune ao barulho da rua.
Dizem que existem aqueles que amam Bancoc e aqueles que a odeiam. Pensamos que ódio seja uma expressão muito forte. Por outro lado, em poucas horas, testemunhamos tudo de ruim que há em relatos de mochileiros e guias como o Lonely Planet: europeus em busca de prostitutas (mesmo adolescentes), pessoas mentindo para nos levar a locais onde recebem comissões, trânsito infernal, calor de mais de 40 graus, poluição de todas as matizes, trânsito infernal, muito barulho e algumas coisas mais.
Nos próximos dois dias, visitamos mercados de ruas, shoppings de eletrônicos e reservamos o trem que nos levaria para a região das ilhas. Para aprofundar a experiência, fomos a um mercado popular local, onde eram raros os ocidentais. Lá o que mais nos chamou a atenção foram os tabuleiros repletos de baratas, grilos e outros insetos. Não nos perguntem se eram doces ou salgados, porque, não tivemos coragem de degustar as iguarias.
Dica: Hotel em Khao San Palace Hotel, 900 bha, quarto com cama de casal com ar condicionado, longe do barulho da rua.
Para vc Jader: Sempre Coca-cola
Pirataria sofisticada
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