Petra
Nossa volta à Jordânia ocorreu sem sobressaltos. Incrível como os trâmites de fronteira entre Eilate e Aqaba são muito mais simples e tranqüilos do que o tumulto que vivenciamos quando cruzamos de Amã para Jerusalém.
Já do lado jordaniano, depois de intensa barganha contratamos um taxi para irmos direto para Wadi Musa (50 jdn), distante cerca duas horas de onde estávamos. É preciso dizer que essa opção é a mais cara para se fazer o trajeto. Como opção mais em conta, poderíamos ter tomado um taxi para o centro de Aqaba e de lá ter pegado ônibus, taxi coletivo ou minivan para Wadi Musa. Ocorre que já eram quase seis da tarde, naquele horário, tentar fazer conexões de transporte poderia significar termos de dormir uma noite em Aqaba.
Em Wadi Musa (Vale de Moisés, em português), nos hospedamos no hotel Valentine (20 jdn, por quarto duplo, com café da manhã e banheiro privado). Esse hotel tem um clima bem legal, repleto de viajantes com funcionários prestativos e condução gratuita para Petra.
No dia seguinte, levantamos cedo para ir a Petra. Pagamos 33 jdn, por pessoa para entra no sítio arqueológico. A partir de outubro deste ano esse valor irá dobrar. Os jordanianos estão aprendendo rápido a explorar não só o turismo, mas, também, o próprio turista. Dizemos isso porque, mesmo recebendo ajuda internacional para manter uma das sete maravilhas do mundo, o governo local não investe em sinalização e instalações básicas como sanitários e etc.
Monastério - Petra
Entretanto, vale dizer que Petra por si só vale cada vintém investido para se chegar até a li. É simplesmente fascinante ver como aquelas rochas esculpidas há mais de dois milênios continuam tão bem preservadas.
Para explorar o local, talvez, o ideal seja fazê-lo em dois dias. Contudo, optamos por fazer tudo em um longo dia, de 8h30 até as 19h. Foi ralado, mas, conseguimos visitar os principais pontos e ainda encontrar tempo para relaxar e nos alimentarmos entre uma atração e outra. Isso foi possível porque mesclamos o roteiro do Lonely Planet com informações adicionais conseguidas com outros viajantes. Assim, sabíamos exatamente o que queríamos ver e conseguimos nos safar do assédio dos alugadores de burro e camelo.
Nesse contexto, destacamos a visita ao Tesouro (inevitável), High Place (ralado mais recompensador) e ao Monastério. Aqui cabe uma advertência: o caminho para esses dois últimos lugares exige razoável preparo físico, além de muita água. No trajeto para o Monastério, por exemplo, encontramos uma turista caída em razão de calor, sede e cansaço. Porém, isso não é motivo para desanimo. Com um bom planejamento, dá para se aproveitar as maravilhas do lugar sem maiores problemas. Foi o que se deu conosco. Sem dúvida, tivemos em Petra um dos melhores momentos desses seis meses de viajem.
Encerramos o dia, em um jantar no hotel, onde papeamos com outros viajantes e assistimos a Espanha eliminar a Alemanha na semifinal da copa do mundo. Nessa ocasião, conhecemos o casal espanhol José e Ester, com quem, mais tarde, viajamos para Wadi Rum e Aqaba.
Olá Gostei muito do blog de vocês... :D Estive na Jordânia em julho de 2010... Foi uma viagem inesquecível :D Juliana
ResponderExcluirOlá Juliana! Então, vc fez a visita pouco depois da gente. Quando chegamos no Brasil, vimos na Tv que em julho houve um atentado em Aqaba, muito próximo do hotel onde nos hospedamos. Como vc demostrou ter gostado da viagem, imagino que não estava lá na época do incidente. Que bom!
ResponderExcluirValeu pela postagem.