Retornando a Maragogi
Maragogi
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Depois de nove anos, tivemos a grata experiência de retornar a Maragogi -
Alagoas. Dessa vez, com duas crianças (1 e 3 anos) e a vovó, o ritmo foi bem
diferente daquele dos tempos de casal recém-casado. Ainda assim, fizemos uma
viagem fantástica.
Logo na chegada, chamou-nos a atenção as melhorias na infraestrutura do
Estado (estradas, aeroporto, etc). Entretanto, em particular, Maragogi e
entorno continuam com aquele clima de paraíso perdido, com praias repletas de
coqueiros, mar verde-turquesa e poucas edificações.
Nos hospedamos no Condomínio Village Maragogi, entre 05 e 10 de janeiro
de 2015. Lá chegamos de carro alugado, o qual retiramos no aeroporto Zumbi dos
Palmares, com a Localiza. Por conta de falhas de comunicação entre a locadora e
a CVC, precisamos improvisar o aluguel de um assento infantil com um daqueles
locais que ficam oferecendo locação de carro no saguão do aeroporto.
Praia de Burgalhau |
Em relação à hospedagem, realizamos todos os contatos com o condomínio via e-mail. Por esse
meio, negociamos preço, forma de pagamento e disponibilização de uma local para
os serviços domésticos.
Como parece ser a regra em alugueis por temporada diretamente com
proprietários, seja por websites dos empreendimentos per si ou por páginas de
intermediação, efetuamos metade do pagamento na reserva e a outra metade no
check in.
Praia de Burgalhau |
Nos hospedamos no apto número 09, térreo, situado logo na entrada do
condomínio. Fomos recebidos pelo caseiro, Davi, quem nos passou a lista dos
itens existentes na casa para conferência. A unidade possuía dois quartos com
banheiro, camas (uma matrimonial e outra de solteiro), sendo que não são
fornecidos toalhas de banho ou roupas de cama. A cozinha era bem equipada, em
que pese termos sentido falta de micro-ondas e panos de prato. Na sala, havia
TV, mesa com seis cadeiras e uma TV 14” com apenas três canais abertos (Globo,
Bandeirantes e um canal católico). O apto ainda dispunha de uma varanda provida
de rede e mesa com quatro cadeiras, além de duas pequenas churrasqueiras.
A 100 metros da unidade, no extremo oposto a entrada, estava a
maravilhosa praia de Burgalhau. Esta praia situa-se entre a vila de Maragogi,
com limite marcado por um rio, e a praia de Barra Grande.
Como as demais praias da região, Burgalhau é marcada pelo mar tranquilo
em razão da barreira de corais logo a sua frente; em sua extensão, não há
grandes edificações. Nos arredores havia apenas condomínios e casas de veraneio,
com exceção para o único hotel, o Praia Dourada. Igualmente existe naquela
praia apenas um restaurante, o Burgalhau.
Triste apenas a natureza exuberante ser comprometida pelo lixo (garrafas
pets, restos de papelão, sacolas plásticas, etc.).
Nosso objetivo maior na viagem era descansar. Por isso, não fizemos
grande parte dos passeios usuais do local: visita as galés, mergulho,
snokeling, etc.
Por outro lado, caminhamos pela extensão de Burgalhau e praias próximas;
Barra Grande e Peroba, por exemplo. Está última merece um comentário especial.
Praia de Barra Grande |
Em Peroba, usamos como base o restaurante Sabor D’Maragogi. Trata-se de
um estabelecimento que possui uma atenção toda especial para com as crianças.
Gostamos bastante do ambiente. A praia estava longe do tumulto de outras como
Francês e Barra de São Miguel. Curtimos
muito o mar de cartão postal com bancos de areia que nos permitiam ir a pé até
próximo à barreira de corais.
O único passeio que fizemos mais cara de turista
tradicional foi em Carneiros, já em Pernambuco.
Lá, optamos por usar a estrutura da Barraca Bora Bora. Algo que nos
atendeu, mas não com muito conforto, dada a superlotação. Ainda , assim,
recomendamos o estabelecimento, principalmente para quem viaja com crianças
pequenas. Por exemplo, não é em todo local à beira mar que encontramos estacionamento
com tantos seguranças (R$ 30,00 a entrada) e servido por trocador de crianças e parquinho
infantil.
Barraca em Carneiros |
Em Carneiros, fizemos um passeio de barco onde
percorrermos visitamos uma igrejinha tri-centenária, bancos de areia, mangues e até um
banho de argila dito rejuvenescedor. No lugar pagar pelo catamarã da barraca,
optamos por um barquinho local, contratado na praia mesmo. Essa escolha nos
permitiu fazer o passeio com apenas nosso grupo familiar e ainda saiu muito
mais barato.
Convém esclarecer que o barquinho, cujo piloto chamava-se
Aleph, possuía coletes salva-vidas e cobertura para o sol. Foi muito bom poder
fazer o passeio em nosso próprio tempo.
Na volta para casa, seguimos direto para o aeroporto de
Maceió. Deixamos Maragogi por volta dás 09h de um sábado. Quando conseguimos
sentar para almoçar, depois de haver abastecido e devolvido o carro, e
realizado o check in de volta à Brasília, já passavam das 12h.
No final, em que pese a viagem em nosso novo formato
familiar haver nos exigido maior preparação e cuidados especiais, nosso período
em Maragogi foi formidável. Ficamos com gostinho de “quero mais”.
Restaurante Burgalhau |
Praia de Burgalhau |
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