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O impressionante do primeiro dia foi que não conseguimos dormir tanto mesmo com todo o cansaço. Imaginamos que isso tenha ocorrido em razão do fuso. No primeiro dia, em meio a um mundo novo, já saímos para bater perna e fomos parar na Circular Quay, região da Opera House e da Harbour Bridge. Aos poucos fomos nos adaptando e conhecendo tudo a pé, literalmente. Ao contrário de outras grandes cidades, Sydney carece da distribuição gratuita de mapas que comportem toda a cidade. Os mapas em regra, são pequenos e trazem apenas a região da City e subúrbios adjacentes. Com o passar dos dias, descobrimos que dá para conseguir mapas da região de Bondi Beach e Janction, mas já era tarde e vou contar o porquê. No primeiro final de semana, resolvemos ir andando e ir andando... Até que chegamos, a pé, em Bondi Beach. Quando contamos a história para australianos, outros gringos e brasileiros que vivem aqui, quando acreditam, dizem que somos loucos, tamanha à distância que separa aquela região de King...

31/01 – Deixamos Brasília no dia 05 de janeiro, mas apenas agora encontramos tempo e fôlego para contar um pouco de nossas experiências do outro lado do mundo. Toda a pré-viagem foi muito penosa. Familiares, amigos e colegas de trabalho que acompanharam as últimas semanas que antecederam nosso embarque puderam acompanhar nossa correria às voltas com venda de apartamento, carro e moveis, além da batalha particular para conseguirmos o visto em tempo. Enfim, depois de termos contato com as orações e suporte das pessoas que nos querem bem, recebemos nossos passaportes com os vistos às 17h para o vôo que estava por decolar às 19h30. Bem, superada a emoção da despedida, partimos para nossa viagem de 06 meses, com previsão de 16 semanas de curso em Sydney e com o restante do tempo a ser empregado em um roteiro, ainda em esboço, que preliminarmente se dirigia ao restante da Austrália, Nova Zelândia, países vizinhos e breve stop no Oriente Médio. O vôo de ida previa conexões em São Paulo e Duba...